
Já parou para observar seu filho completamente absorto na tela? Aquela expressão concentrada, os dedinhos deslizando… e aquele aperto no peito que vem junto. Será que estamos fazendo certo? Essa dúvida que tantos pais carregam silenciosamente merece ser compartilhada. Vamos conversar sobre isso?
O Medo que Todos Sentimos: IA Roubando Nossos Filhos?

Tenho medo de deixar minha filha usar inteligência artificial. Aquele pensamento que vem à noite: será que ela vai ficar preguiçosa, vai deixar de aprender, vai confiar mais na máquina do que em mim? Essa angústia é real, e muitos de nós sentimos isso sozinhos, sem saber como falar sobre.
E quando vemos outras crianças brincando livremente, sem tablets, vem aquela pontada de culpa. A tecnologia realmente rouba a infância? Às vezes me pego pensando se não estamos perdendo o agora por preocupação excessiva com o futuro…
Não Seguir a Multidão: A Coragem de Dizer Não

É difícil dizer não quando todo mundo tem, não é? Aquela pressão social, os olhares atravessados de outros pais… Mas educar não é seguir a multidão. Limitar o tempo de tela pode ser um dos maiores presentes que damos aos nossos filhos, mesmo que no momento eles não entendam.
E sabe o que descobri? Quando uso junto, pergunto junto, converso com ele sobre as respostas – a presença dos pais muda tudo. Não se trata de proibir, mas de participar. Essa simples mudança transforma a experiência completamente.
O Exemplo que Damos: Será que Não Estamos nos Acomodando?

Às vezes me pego no celular o tempo todo e depois exijo que meus filhos fiquem longe das telas. A hipocrisia dói, mas é tão humano… Será que não estamos nos acomodando, entregando o tablet porque é mais fácil naquele momento?
Como equilibrar a rotina das crianças entre brincadeiras e tecnologia? Esse é o grande desafio da parentalidade moderna.
Não delegue à tecnologia os cuidados que deveriam ser exercidos pelos pais – essa reflexão mudou minha forma de enxergar tudo.
Criando Espaços de Confiança: Juntos é Melhor
Me arrependo bastante de ter permitido que a tecnologia entrasse tão cedo na vida das minhas filhas. Mas o arrependimento não adianta – o que importa é o que fazemos agora. Como criar um espaço de confiança onde meus filhos possam falar sobre seus medos online?
A resposta está na presença. Na escuta. No diálogo aberto sobre os perigos e maravilhas desse mundo digital. E se meu filho confiar mais na IA do que em mim? Essa pergunta dói, mas também nos motiva a estar mais presentes, mais conectados, mais humanos.
No final, percebi que não se trata de demonizar a tecnologia, mas de humanizá-la com nossa presença. E nessa jornada, estamos todos aprendendo juntos, não é?
Fonte: OpenAI’s Controversial Evolution : From Altruism to Profit-Driven Power, Geeky Gadgets, 2025/09/11
