Lembra daquela vez que a caixa nova do tablet virou um foguete para outra galáxia? Fico olhando para os fios espalhados pela sala e penso nisso. Outro dia, você me mostrou um artigo que dizia que muitas das profissões do futuro ainda nem existem. Aquilo me fez olhar diferente para os desenhos que eles fazem na tela. Não são só rabiscos, né? Parecem ser as primeiras pontes para um mundo que a gente ainda está aprendendo a entender junto com eles. Às vezes, essa velocidade toda assusta um pouco, mas talvez seja nesse susto que a gente encontre um jeito novo de brincar e de imaginar.
Quando a curiosidade deles encontra um novo idioma: o digital
Eu ri muito naquele dia em que ouvi nosso pequeno tentando ensinar o assistente de voz a contar piadas. Naquele momento, entre as gargalhadas, eu vi o que você sempre diz: essas ferramentas podem ser uma extensão da mente curiosa deles. Não é sobre substituir o livro, mas sobre criar um novo capítulo. É um desafio, claro. O nosso dia a dia é buscar esse equilíbrio, sabe? Tecnologia na infância sem exagero. Depois de uma hora criando um universo digital, nada como a alegria de sentir a terra nos pés ou sujar as mãos de tinta. Essa é a nossa dança.
Mais do que ensinar a usar, inspirar a criar
Ontem, vendo você ajudar a montar aquele robô com potes de iogurte e rolos de papel, eu entendi uma coisa. Não estamos preparando eles para o futuro ensinando a apertar botões, mas sim incentivando a fazer perguntas. Como naquela vez em que nosso filho perguntou se o aplicativo de desenho podia ‘guardar o cheiro da cor amarela’. É essa faísca, essa mistura de imaginação com um pingo de ‘e se?’, que realmente importa. É sobre como equilibrar telas e criatividade dos filhos, mostrando que a maior ferramenta é a própria curiosidade deles, seja num aplicativo ou numa caixa de papelão.
A tecnologia mais avançada ainda é o nosso abraço
Eu admito, às vezes me assusto com tanta inovação. Fico preocupado se as telas estão roubando a atenção deles. Mas aí eu lembro daquela noite em que a gente transformou a sala numa galáxia com o projetor. Você apontando as estrelas no teto, eles inventando histórias, e eu no celular controlando os sons de naves espaciais. Ali, naquele instante, eu senti que o aparelho não era o centro de nada. O centro éramos nós. A conexão.
A melhor das dicas para uma relação saudável com tecnologia talvez seja essa: usar junto. Rir junto. Aprender junto.
Como quando eles nos ensinam, com toda a paciência do mundo, a usar um filtro novo no aplicativo de fotos. A tecnologia passa, mas aquela risada… essa fica guardada no coração. O nosso colo ainda é o melhor lugar do mundo, e nenhuma tela vai mudar isso. É nesses momentos que a esperança brilha mais forte do que qualquer tela!
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