
Quando uma criança hesita na porta da escola, mãos apertadas, olhos ansiosos — o ar fica pesado com tantas perguntas sem resposta. O que acontece ali dentro? Será que ela vai se sentir segura? A gente vive essa mistura de cuidado e impotência. A ansiedade nas escolas é mais que sono perdido: é aquele medo de não se encaixar, sabe? O primeiro passo é reconhecer: isso mesmo, é completamente normal! E o caminho é escutar, sem julgamentos, criando um espaço seguro pra criança expressar o que sente. Porque a quietude nem sempre é calma: é o momento em que ela está se adaptando.
É normal ter medo de largar a mão da mãe na escola?
Muitos pais se perguntam: ‘É normal sentir esse medo?’ Sim, e como é! A primeira vez que soltamos a mão da criança, é um pulo no vazio. Mas esse medo não é só dela. Muitos adultos também carregam inseguranças: ‘Será que ela vai se adaptar?’, ‘Alguém vai tomar conta dela direito?’. A verdade é que a a ansiedade é natural. A escola é um mundo novo, cheio de regras que a criança não conhece. O que importa é não deixar que esse medo se torne paralisante. Ser presente, sem sufocar. Sorrir, acenar, e confiar. Porque cada passo novo exige coragem, mesmo que a gente esconda atrás de um abraço apertado.
Família e escola brigando, quem perde é a criança?
Quando pais e professores estão em lados opostos, a criança vira campo de batalha.
Críticas, exigências, regras contraditórias — a pressão é imensa. Ela não entende por que suas ações são erradas na escola e aceitas em casa. O conflito não é sobre direitos: é sobre comunicação. A escola precisa entender o contexto familiar; os pais precisam respeitar o espaço pedagógico. A solução está na equipe: compartilhar preocupações, entender as necessidades uns dos outros. Porque a criança não escolheu essa discórdia. Ela merece um caminho seguro, onde família e escola andem juntos, não guerreiam.
Aprender brincando: e o conteúdo escolar?
A escola muitas vezes foca em provas e conteúdos, esquecendo que crianças aprendem jogando, explorando, questionando. Mas brincar não é negligenciar o estudo. É o jeito mais natural de desenvolver habilidades. Quando transformamos a curiosidade em aprendizado, o conteúdo se torna leve. Um jogo de letras, um labirinto de números — tudo isso conectado ao currículo de forma integral. Pais e professores podem crescer juntos nisso: não há necessidade de escolher entre diversão e educação. Basta brincar é a essência da infância — e aonde a infância leva, a aprendizagem segue.
Educação infantil inclusiva: será que estamos preparados?
Inclusão não é só uma meta: é uma realidade diária. Cada criança tem seu próprio ritmo, suas necessidades específicas. Mas a escola, por vezes, não tem recursos para acompanhar. Os pais se questionam: ‘Estamos pedindo o possível?’ A resposta está na união: família e escola criando estratégias compartilhadas. Não se trata de mudar a criança para caber na escola — é adaptar a escola para acolher cada criança. Isso exige empatia, formação e tempo. Mas o investimento é imensurável: quando todos colaboram, a educação infantil se fortalece, e o futuro de cada criança se torna mais promissor.
Source: SoundHound sent on roller coaster ride by insider activity, The Street, 30 de setembro de 2025.
