
No silêncio que segue a correria do dia, enquanto as respirações dos nossos filhos já estão em ritmo tranquilo, eu observo você. A luz suave da tela ilumina seu rosto cansado, e vejo o peso de tentar acompanhar um mundo que se move mais rápido do que conseguimos respirar. Sabe, aquela estatística sobre tantas empresas sentindo-se sobrecarregadas com a IA? É a mesma sensação que a gente sente aqui em casa, né?
Telas puxando a atenção longe das conversas durante o jantar, preocupações com a segurança em um mundo digital, e aquele medo silencioso — o medo de que nossa conexão real esteja escapando entre os dedos no meio dos algoritmos. Mas ao seu lado, aprendemos uma verdade:
o que faz empresas e famílias não é só o desafio — é a chance de construir ‘espaços controlados’ para explorarmos juntos.
Aquele Guia Prático Que Todo Mundo Queria Ter

Quantas vezes você já se sentou para aprender um novo aplicativo ou ferramenta, só para sentir que está faltando aquele guia prático que todo mundo queria ter? Não estamos sós. As empresas criam fábricas inteiras de IA para facilitar a adoção, mas para nós, não há um manual corporativo.
Ainda assim, as melhores estratégias não precisam ser técnicas — precisam ser humanas. Lembramos de como explicamos um comando simples para as crianças, e vi os olhos brilharem quando viram os personagens que criaram na tela. E sabe qual é a parte mais incrível? Isso sim que é mágico!
Quando o peso de acompanhar tudo parece pesado, lembre-se disso: o maior aprendizado não vem de seminários — vem da descoberta compartilhada. Cada tropeço é uma história, e cada pequena vitória é nossa para celebrar como equipe.
Fábricas de Memórias: A Tecnologia como Ferramenta Criativa

A coisa mais bonita sobre a tecnologia para nós não é a eficiência — é a criatividade. Assim como as empresas transformam dados em processos otimizados, nós transformamos momentos corriqueiros em memórias preciosas. Há momentos onde usamos ferramentas para transformar viagens de carro em livros de histórias.
Os desenhos das crianças viraram personagens, suas vozes narraram a aventura, e ficamos maravilhados enquanto as páginas ganhavam vida na tela. Mas também aprendemos a importância de desligarmos tudo.
Como precisamos de manutenção, criamos horas silenciosas — sem telas durante o jantar, sem notificações nos abraços antes de dormir.
O Caminho Mais Inteligente: Dos Dados Às Emoções

No mundo corporativo, a IA mede o sucesso em velocidade e precisão. Mas para nós? O progresso real é medido na forma como as mãos se encontram debaixo da mesa durante uma noite de filmes, ou quando uma criança pergunta ‘Você consegue ver eu fazendo isso?’ enquanto mostra uma pintura feita com IA.
Sucesso é a conversa que começa com uma pergunta tecnológica mas termina em entendimento mais profundo um do outro. Aprendemos a priorizar a conexão emocional — ferramentas que nos aproximam, não nos separam. Quando os erros acontecem (e vão acontecer), respondemos com compaixão, não frustração.
E a mudança mais poderosa? Incluir nossos filhos na criação das regras. Na semana passada, eles sugeriram ‘sem celular depois das 20h’, e dissemos: ‘Isso não é só uma regra — é como preservamos nossa conexão’.
Fonte: Dell’s AI Factory tackles enterprise adoption hurdles, Silicon Angle, 2025-09-30
