
A gente quer tanto proteger nossos filhos das próprias emoções… mas será que isso é bom? Aquelas birras que parecem sem sentido, a timidez que às vezes preocupa, a ansiedade que aparece nos momentos mais simples – como pedir comida no restaurante. São nessas horas que descobrimos que ajudar não é sobre resolver tudo, mas sobre estar presente de um jeito diferente.
Quando a birra vem – e o celular fica de lado
Lembra aquela vez que seu filho inventou que não tinha aula e você nem percebeu? Já aconteceu com você? Às vezes a gente fica tão distraído com outras coisas que deixa passar os sinais…
A verdade é que as birras raramente são sobre o que parecem ser. Elas são pedidos de ajuda disfarçados, tentativas desajeitadas de dizer ‘estou sobrecarregado e não sei lidar com isso’.
E sabe o que mais ajuda? Quando a gente para tudo – celular, tarefas, preocupações – e simplesmente fica ali, presente. Não para resolver, mas para estar presente e acolher. Para mostrar que até aquela tempestade emocional é aceita.
Ansiedade social ou timidez? Como diferenciar
Meu filho é muito agitado… mindfulness funciona mesmo para crianças? A pergunta que fica é: será que estamos ouvindo nossos filhos de verdade ou só dividindo atenção?
A timidez excessiva pode ser ansiedade social sim, mas a diferença está na intensidade e na frequência. Crianças tímidas podem aquecer com o tempo, enquanto a ansiedade social paralisa.
E o mais interessante? Muitas vezes a solução não está em forçar socialização, mas em criar pequenos espaços de segurança. Que tal começar perguntando o que a criança mais gostou na escola em vez do que não gostou? Que tal tentar assim, né?
Desenvolvendo resiliência emocional sem fórmulas prontas
Deixar o filho quebrar a cara às vezes é difícil, mas será que é necessário para ele aprender?
A inteligência emocional não vem com manual de instruções – ela se constrói nos pequenos momentos do dia a dia.
Nas frustrações controladas, nas escolhas que dão errado, nas conversas que a gente tem depois das birras. É sobre ensinar consequências sem ser chato ou autoritário. Sobre mostrar que errar é humano, mas aprender com os erros é que é especial.
E talvez o maior presente que a gente pode dar seja justamente acreditar que eles são capazes de lidar com as próprias emoções. É incrível como pequenos gestos transformam tudo!
Volta às aulas – expectativas e ansiedades compartilhadas
Você também se sente ansioso com o início da vida escolar do seu filho? É normal ter essas preocupações…
Na verdade, a volta às aulas é cheia de expectativas e ansiedades – para pais e filhos! E talvez a maior sabedoria esteja em admitir que também temos nossos medos, nossas inseguranças.
Quando compartilhamos isso (de forma adequada, claro), mostramos que sentir ansiedade é humano. Que não tem problema ter medo do novo. E que o mais importante não é não sentir medo, mas aprender a caminhar junto com ele.
O abraço que acalma a tempestade interior
Às vezes fico perplexa com as birras dos meus filhos e me pergunto que tipo de mãe estou sendo… Mas sabe o que descobri?
Que muitas vezes o que eles mais precisam não é de explicação ou disciplina, mas simplesmente de um abraço que diga ‘eu entendo que isso é difícil’. Um abraço que valide a emoção sem necessariamente validar o comportamento.
Porque no fundo, desenvolver resiliência emocional é sobre aprender que todas as emoções são permitidas, mas nem todos os comportamentos são. E que mesmo nas tempestades mais intensas, o porto seguro sempre estará lá. Assim como analisamos dados no trabalho, precisamos observar os padrões das emoções dos nossos filhos – e aí sim, a gente consegue acolher de verdade!
Source: Microsoft avoids EU fine by agreeing to unbundle Teams from Microsoft 365, Silicon Angle, 2025/09/12 19:50:45