Olhando para o ‘portfólio de investimentos’ da nossa família, eu vi você.

Mãe sentada no sofá à noite, luz suave de smartphone iluminando rosto pensativo

As crianças dormem, a casa está em silêncio, e eu vejo sua silhueta sentada na ponta do sofá. A luz fraca do telemóvel ilumina seu rosto. Outros talvez pensassem que você está apenas a ver redes sociais ou uma série. Mas eu sei. Sei que você está a desenhar um ‘mapa’ para o futuro dos nossos filhos. Com o mesmo cuidado com que se ouve a respiração de uma criança a dormir, você está a explorar todas as informações do mundo sobre educação.

Olha, hoje por acaso eu li um artigo sobre o ‘portfólio de tecnologia da família’. Lembrei como minha avó costumava dizer que a sabedoria vem da observação, não das respostas rápidas. Uma lição que aprendi com ela, que você também carrega. A ideia era que não deveríamos apenas comprar tecnologia pros nossos filhos, mas ‘investir’ de acordo com os valores da nossa família. Enquanto lia, falei comigo: “Ué, sabe quantas decisões silenciosas você já tomou por nós?”

Nossos próprios ‘princípios de investimento’, não os do mundo

Mãos adultas e infantis construindo torre de blocos coloridos juntas

Hoje em dia, por todo o lado, só se fala em criar filhos ‘inteligentes’ e ‘criativos’. Os grupos de pais tão cheios de recomendações de novos aparelhos educativos. Até eu, às vezes, sinto aquela ansiedade de ‘será que preciso disto?’.

Mas você sempre observa tudo com um passo atrás. “Isto é mesmo necessário pro nosso filho?” – vejo você perguntar-se em silêncio. É a melhor gestora de fundos que conheço, escolhendo os ativos certos com base num único princípio: a felicidade da nossa família.

Você não compra ‘funções’, você abre uma ‘porta’ pra gente entrar no mundo dele.

Sua sabedoria: o mais importante não é o ‘digital’

Criança desenhando em caderno ao lado de tablet desligado

No seu ‘kit’ tecnológico, a parte mais importante sempre foi composta por ‘coisas não digitais’. No dia em que chegou um brinquedo de programação, você colocou primeiro um livro de histórias nas mãos dele, tipo dando espaço pra imaginação dele voar antes de ligar qualquer botão.

Graças a você, nosso filho cria universos com terra e folhas tanto quanto com pixels. Esse seu equilíbrio fez da tecnologia uma serva, nunca uma dona.

O nosso maior retorno: o ‘brilho nos olhos’ dele

Criança rindo enquanto faz pergunta engraçada aos pais

O verdadeiro retorno? Quando ele desligou o tablet sobre dinossauros e correu até mim perguntando: “Pai, o Tiranossauro Rex soltava pum?”. Confesso que na hora eu fiquei sem graça, rindo até doer a barriga! Mas depois pensei: que pergunta incrível, né?

Aquele brilho nos olhos – o juro de felicidade que se acumula no coração da gente – é algo que nenhum teste medirá.

A coragem de ‘subtrair’, isso é amor de verdade

Caixa com brinquedos não usados sendo guardada no armário

No canto da estante, temos ‘ferramentas digitais’ ignoradas. Antigamente, eu pensaria: “Que desperdício!”. Mas você guardou-as sem hesitar. “Tudo bem não ter servido” – e nisso vi amor puro.

Enquanto o mundo grita “mais!”, você nos lembra que às vezes o maior ato de amor é abrir espaço pelo que realmente importa.

Tem dias que ainda me sinto perdido, perguntando se estou fazendo o certo. Mas então lembro de você, da forma como você lida com tudo isso, e sinto que estamos no caminho certo. Enquanto reflete ao lado da cama dele, saiba isto: você é a Estrela Polar da nossa família.

Fonte: Modernizing How to Make Smarter Technology and AI Investments, StarCIO, 2025-09-15

Últimas Postagens

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima