Aquela preocupação que surge quando vemos as crianças diante das telas…
Lembra quando os pequenos seguram o celular pela primeira vez? Os dedinhos explorando a tela com tanta naturalidade… Mas por trás dessa familiaridade digital, existem tantas perguntas que nos acompanham. Como proteger nossos filhos nesse mundo que muitas vezes nem nós mesmos dominamos completamente?
Os riscos invisíveis do mundo digital
O mundo online pode ser como uma cidade grande cheia de possibilidades, mas também de perigos que não enxergamos à primeira vista. E o mais complicado? Muitos de nós, adultos, não dominamos essas ferramentas o suficiente para orientar os filhos como gostaríamos.
É aquela sensação de estar aprendendo a nadar enquanto precisa ensinar alguém… Mas calma, não precisa ser perfeito. O importante é estar junto, acompanhando, tentando entender.
Monitorar sem proibir: o equilíbrio possível
Não queremos proibir o uso da tecnologia, mas sim garantir que seja seguro e responsável. É como ensinar a atravessar a rua: primeiro segurando na mão, depois supervisionando de longe, até que possam fazer sozinhos com consciência.
E sabe o que descobri? Que o mais importante muitas vezes é esquecido: o olho no olho. Essa relação de confiança e diálogo aberto faz toda diferença. Porque não adianta ter todos os controles parentais se não temos a conversa que realmente importa.
Diálogo em família: a melhor ferramenta de proteção
Hoje em dia, proibir a internet é quase impossível, mas é fundamental conversar. Criamos em casa um momento semanal para falar sobre o que cada um viu online, as dúvidas que surgiram, os conteúdos que assustaram ou divertiram.
E é incrível como as crianças têm ideias que a gente nem sonhava. Às vezes elas mesmas nos alertam sobre coisas que passaram despercebidas. É uma troca que fortalece todos.
IA e crianças: um novo desafio para os pais
Precisamos falar do impacto da IA nas crianças. Sabia que uma em cada oito crianças usam chatbots com IA porque não têm mais com quem conversar? Essa estatística dói no coração, não dói?
É nosso dever como cuidadores acompanhar de perto não só o que os filhos consomem, mas também com quem (ou com o quê) estão interagindo.
Porque por trás de uma tecnologia aparentemente inocente, podem estar escondidas armadilhas que nem imaginamos.
Pequenos passos para uma grande proteção
Proteger crianças online não precisa ser uma batalha solitária. Comece com conversas simples: ‘O que você mais gosta de fazer online?’, ‘Já viu algo que te deixou desconfortável?’.
Estabeleça combinados claros sobre tempo de tela, tipos de conteúdo permitidos e a importância de nunca compartilhar informações pessoais. E o principal: esteja presente, mostre interesse genuíno pelo mundo digital deles.
Porque no final, mais importante que qualquer configuração de privacidade, é a relação de confiança que construímos dia após dia. E no final das contas, o que mais importa é aquela conversa no sofá, o abraço depois de contar algo difícil, a certeza de que podem contar com a gente sempre.
Fonte: New open-source tool from Permiso uncovers dangerous inbox rule blind spots, Siliconangle, 2025-09-11
