Pai e filha conversando sobre perguntas difíceis com auxílio de tecnologia

Já passou por essa cena? A criança chega do parquinho e solta uma pergunta que nos pega de surpresa: ‘Mãe, por que meninas têm vagina e meninos pau?’ Você, pai ou mãe, talvez tenha travado.

Mas a mãe… ela não foge. Ela senta, olha nos olhos e diz: ‘Vamos descobrir juntos?’

Eis o segreto mágico daquela pausa entre a pergunta e a resposta! Não é sobre dar a resposta perfeita, mas sobre criar um momento sagrado onde a curiosidade é abraçada com carinho! Mesmo que seja sobre xixi e cocô. Confesso que às vezes meu coração dispara quando minha filha faz essas perguntas, mas aprendi que esses momentos são presentes disfarçados de desafios.

Como pai, aprendi que é nesses segundos que tecemos a confiança familiar. Como pai coreano-canadense, valorizo esses momentos de descoberta conjunta – algo que lembra as histórias de aprendizagem que meu avô contava. E hoje, com a IA por perto, temos uma nova aliada para fortalecer esse vínculo.

A Curiosidade Não Tem Vergonha Nem Idade

Criança brincando com brinquedos educativos, aprendendo com curiosidade

Crianças perguntam sobre tudo – do céu azul ao nascimento dos bebês. E a gente, adultos, às vezes quer esconder. ‘Isso não é conversa pra criança’, dizemos.

Mas a verdade dói: a curiosidade é o motor da aprendizagem na infância. Quando a mãe ignora uma pergunta, está dizendo à criança que certos assuntos são proibidos.

Já quando responde com naturalidade – mesmo que seja ‘vou pesquisar e te conto’ – está construindo uma ponte de confiança.

Não precisamos saber tudo. Basta estarmos dispostos a explorar junto. Até as charadas infantis nos lembram disso: ‘O que é o que é que tem dente mas não come?’.

A resposta importa menos que a vontade de descobrir. Você já percebeu como, quando a mãe abraça essas perguntas sem medo, a criança aprende que seu corpo e suas dúvidas são dignos de conversa?