Tem dias que a gente acorda e já sente o peso de uma escolha que não sabíamos que existia: o primeiro dia na escola. Será que as expectativas estão certas? Será que a criança está preparada? E a escola está preparada pra ela? Nessa troca entre casa e escola, muitos pais e mães se sentem perdidos no meio dessa confusão. Mas, cá entre nós, será que a culpa é sempre nossa? Vamos falar sobre isso.
A escola acusa, a família se sente perdida, e o aluno fica no meio
Você já sentiu esse frio no estômago quando a professora chama pra uma conversa? Parece que cada revisão de comportamento, cada dúvida sobre notas é uma avalanche de culpa. ‘Será que fiz algo errado?’. Mas, cá entre nós, as escolas também têm suas pressões. Professor desvalorizado, salas superlotadas, recursos limitados. Quando família e escola se encontram nesse meio, a verdadeira batalha não é com a criança, mas a construção de pontes.
E isso, é claro, não acontece de um dia para o outro. Precisa de tempo, diálogo e, principalmente, empatia de ambas as partes.
Criança com TEA na escola comum: onde a gente sente mais dificuldade?
Ver a criança com TEA tentando se adaptar à rotina escolar pode ser um teste de paciência. Principalmente quando a gente vê que muitas escolas estão longe de estar preparadas. Falta formação dos professores, tempo para entender cada necessidade… E a criança, que só quer pertencer, acaba se isolando.
O essencial não é a criança se adaptar, mas a escola se preparar para ela – isso muda tudo!
E não é só sobre adaptação… a pressão por desempenho também pesa. Mas, se olhamos com olhos de inclusão, é possível encontrar soluções. Pequenas adaptações — como horários flexíveis ou materiais adaptados — fazem toda diferença. O essencial não é a criança se adaptar, mas a escola se preparar para ela – isso muda tudo!
A pressão por performance desde cedo: tá tudo bem avançar tanto assim?
Quantas vezes a gente já ouviu: ‘Não pode perder tempo, tem que já saber ler, escrever, matemática’. Do jardim pro fundamental é rápido, e a ansiedade de que a criança fique para trás toma conta. Mas será que avançar tão cedo é saudável? A verdade é que educação infantil é tempo de brincar, de descobrir, de desenvolver a criatividade. A pressão por resultados rápidos pode afetar o amor da criança por aprender. Nossa missão é entender que o caminho não é acelerar, mas sim criar espaços seguros para crescer na sua própria velocidade.
Ludicidade: será que brincar de verdade ainda existe na sala de aula?
Brincar é o trabalho da infância. Mas quando chega a escola, parece que as brincadeiras viraram estresse de ‘como ensinar algo sem brincar?’. Esquecemos que através do brincar, as crianças desenvolvem habilidades sociais, emocionais e cognitivas. Quando os espaços são ricos em ludicidade, a educação ganha vida.
Pergunto: quantas vezes você viu um professor dedicado que ainda acredita no poder do brincar? Porque, no fim, a educação que não brinca é educação que perde a alma.
Educação pós-pandemia: o que aprendemos e o que ainda tá por vir?
A pandemia mudou tudo. Pra pior e pra melhor. Houve retomada das aulas presenciais, mas uma coisa ficou clara: as famílias precisaram de viver a rotina dos filhos o dia inteiro. Aprendemos que a escola não está isolada, ela é parte da comunidade. Agora, o desafio é levar essas lições adiante. Como integrar tecnologia sem perder o contato humano? Como manter a conexão mesmo com a rotina apertada? É aí que entra a necessidade de agir em conjunto: escola, família, comunidade. E juntos, escola e família, podemos criar um futuro onde cada criança floresce no seu próprio tempo – que aventura incrível!
Fonte: Finally! Windows 11 24H2 won’t break your webcam or Bluetooth anymore, PCWorld, 2025-09-23