
Quando ouvimos Dr Wee Ka Siong afirmar que precisamos abraçar rapidamente a inteligência artificial para melhorar a vida, soa como um chamado urgente e inspirador. Ele lembra que não importa se somos homens ou mulheres, fortes ou fracos: o que importa é como exploramos essa ferramenta para criar algo melhor. É uma visão que mexe com qualquer pai ou mãe que pensa no futuro dos filhos, especialmente quando se fala que até 65% dos empregos de hoje podem não existir quando eles chegarem à universidade. Como, então, preparar nossos pequenos para esse futuro em que o AI será tão presente quanto a água ou a eletricidade?
Por que usar IA como ferramenta de descoberta e não de medo?

Dr Wee destacou que o AI não deve ser visto como um território de exclusão, mas como uma chave para todos explorarem novas possibilidades. Isso é poderoso! Muitas vezes, como pais, ficamos preocupados: será que essas máquinas vão roubar as oportunidades dos nossos filhos? E onde entra o papel dos pais? A resposta pode estar no ângulo que escolhemos. Em vez de temer, podemos enxergar o AI como se fosse um guia turístico numa viagem — ele não decide o destino por nós, mas mostra rotas, atalhos e curiosidades que talvez nunca tivéssemos notado.
Pesquisas recentes reforçam essa visão: quando o acesso ao AI é inclusivo na educação infantil, ele ajuda crianças que antes tinham menos oportunidades a florescer no aprendizado (fonte). Isso significa que, se oferecermos essa ferramenta de forma justa, nossas crianças podem descobrir talentos escondidos e ganhar confiança em áreas que antes pareciam inalcançáveis. Viu só?
Como preparar os filhos para um mercado em transformação?

Dr Wee recordou a previsão de que 65% dos empregos atuais deixarão de existir quando as crianças de hoje chegarem à universidade. Essa estatística pode soar assustadora, mas também abre uma janela fantástica: nossos filhos não precisam se encaixar nos moldes de ontem. Eles podem ser criadores de novas profissões, exploradores de campos que ainda nem existem. E aí, vale a pena deixar o medo nos paralisar?
Um estudo na Malásia mostrou que a maioria dos estudantes já enxerga o AI como algo benéfico para aprender educação infantil, mas também alerta para riscos de exclusão digital se não cuidarmos do acesso ao futuro das crianças (fonte). Para nós, pais, essa é uma pista importante: mais do que ensinar “qual será o emprego certo”, precisamos cultivar curiosidade, coragem e resiliência. É como preparar uma mochila para uma longa aventura — não dá para prever cada parada da jornada, mas podemos garantir que nossos filhos tenham água, energia e alegria para seguir.
Como equilibrar tecnologia com infância?

Mas então, como navegar esse dilema? Imagine a cena: uma criança inventa uma história maluca e pede para a ferramenta criar os personagens. O riso e a surpresa no rosto dela mostram que não se trata de substituir a imaginação, mas de multiplicá-la. Não é demais?
E aqui entra nosso papel como pais: oferecer limites sem sufocar. Um passeio no parque, correndo atrás de borboletas, pode ser tão importante quanto uma sessão de aprendizado com AI. Esse equilíbrio é o que dá textura à infância — nem só telas, nem só natureza, mas uma mistura que inspira. Assim como kimchi e poutine se misturam na nossa mesa, IA e brincadeira podem coexistir sem perder sabor algum.
Como IA promove igualdade e esperança?

Outro ponto importante levantado por Dr Wee foi que o AI ultrapassa barreiras de gênero. Isso me faz pensar numa coisa incrível: os dados globais mostram que apenas 29% dos trabalhadores em STEM são mulheres, e ainda existe um fosso digital que dificulta o acesso de meninas em países de baixa renda (fonte). Mas quando meninas têm oportunidade de aprender com AI na educação infantil, isso não só equilibra a balança, como cria mais diversidade de ideias e soluções.
Como pais, podemos plantar essa semente em casa. Não importa se é uma filha que adora música ou um filho que prefere construir coisas: o AI pode ser apresentado como uma caixa de ferramentas que apoia todos igualmente. Isso cria confiança e mostra que o futuro pertence a quem ousa explorar.
Quais passos práticos as famílias podem dar?

Então, como podemos aplicar tudo isso no dia a dia? Aqui vão algumas ideias:
- Reserve momentos semanais para explorar ferramentas de IA criativas junto com as crianças, mas sempre como atividade compartilhada.
- Converse sobre ética de forma simples — por exemplo, perguntar: “Será que é justo se uma máquina decidir tudo por nós?”
- Combine o digital com o físico: se uma criança cria um personagem com AI, incentive-a a desenhá-lo também no papel, ou até montar com blocos de brinquedo.
- Valorize as perguntas deles mais do que as respostas prontas. A curiosidade é o motor que vai prepará-los para empregos que ainda nem existem.
Esses pequenos passos ajudam a transformar o AI de uma sombra distante em um aliado próximo e amigável.
Reflexão final: como contagiar com esperança?

Dr Wee trouxe uma mensagem empolgante: o AI não é sobre força física ou sobre quem tem mais poder, mas sobre como usamos essa ferramenta para melhorar a vida de todos. Para nós, pais, isso é um lembrete precioso. Não precisamos ter todas as respostas. Precisamos apenas abrir espaço para que nossos filhos cresçam com coragem, equilíbrio e fé em que o futuro pode ser melhor.
E se a resposta estiver naquele instante mágico em que ela te mostra um desenho e diz: “Olha, papai, criei COM a IA, mas a ideia foi MINHA!” É aí que o futuro começa.
Source: Dr Wee: Tap into AI to enhance our life, The Star, 2025-08-23 16:00:00
