
Será que estamos entregando demais às máquinas o que deveria ser cultivado no coração? A discussão recente levantada no artigo A La Carte (August 25) trouxe um alerta que nos faz parar: não devemos simplesmente entregar a educação ao AI. Essa provocação mexe fundo, porque toca em algo delicado — o equilíbrio entre aproveitar novas ferramentas e manter o vínculo humano, espiritual e emocional que molda verdadeiramente nossas crianças.
Mas vamos pensar juntos: e se pudéssemos encontrar um caminho intermediário? Um lugar onde tecnologia e valores humanos caminhem de mãos dadas? Assim como misturamos kimchi com poutine em nossa mesa familiar, equilibramos tradição e inovação no dia a dia. Essa é a nossa jornada como pais — abraçar o novo sem perder o essencial.
Tecnologia na educação: medo ou oportunidade?

Quando ouvimos frases como “não entregue a educação ao AI”, pode bater aquele frio na barriga. Por um lado, há a preocupação justa: será que nossos filhos vão se perder em telas e algoritmos? Por outro, rejeitar qualquer inovação pode nos deixar para trás.
O curioso é que uma pesquisa recente mostrou que cerca de 38% dos educadores em escolas cristãs já usam AI de alguma forma, enquanto 37% afirmam nunca usar (fonte). É quase um empate técnico, refletindo como as opiniões estão divididas. Isso nos lembra que não existe resposta pronta: há riscos, mas também promessas.
Esses momentos de incerteza são nosso verdadeiro GPS emocional, não é mesmo? Quando ficamos indecisos sobre como guiar nossos filhos nesse novo mundo digital, é nesses momentos que descobrimos o que realmente importa para nossa família.
O que a tecnologia não pode educar nos filhos?

Podemos deixar o algoritmo sugerir músicas, recomendar livros ou até gerar ideias de estudo. Mas será que podemos delegar a educação do caráter, da fé, da empatia? Essa parte nunca poderá ser programada. É como planejar uma viagem: o aplicativo pode sugerir rotas e atrações, mas o que dá sentido são os momentos de riso, os tropeços engraçados e o encanto inesperado no caminho.
Da mesma forma, AI pode ser útil para organizar, mas o coração da educação continua sendo presença, exemplo e amor. Lembro quando minha filha descobriu que uma nuvem não é apenas um lugar onde chove, mas “uma coleção de gotinhas voando juntinhas” — essa curiosidade natural é algo que nenhum algoritmo pode ensinar!
Como ensinar filhos a usar tecnologia com responsabilidade?

Especialistas defendem que, em vez de proibir, devemos ensinar crianças e jovens a usar essas ferramentas com responsabilidade. Esse aprendizado é chamado de alfabetização digital em IA — a capacidade de compreender, avaliar e interagir de forma ética com tecnologias inteligentes na educação dos filhos (fonte).
Ensinar isso não precisa ser complicado! Pode começar com perguntas simples, como “de onde veio essa resposta?” ou “será que a máquina entendeu certo?”. É mais sobre despertar questionamento saudável do que decorar regras.
Que tal usar uma abordagem lúdica? Transformar perguntas em jogos de descoberta: “Vamos ver se o robô sabe explicar isso como um amigo de 7 anos faria?” Assim, a criança desenvolve pensamento crítico enquanto brinca!
Riscos da tecnologia: como vigiar sem pânico?

É verdade que ferramentas digitais recolhem muitos dados, e isso levanta preocupações de privacidade. Um estudo destacou que, se usados de forma inadequada, esses sistemas podem expor informações delicadas dos alunos (fonte). Porém, quando bem aplicados, eles também podem liberar tempo para que professores se dediquem ao que mais importa: orientar, ouvir, caminhar junto com os alunos.
É como quando ganhamos minutos extras ao usar um eletrodoméstico que facilita a cozinha — o que fazemos com esse tempo é a parte essencial na educação dos filhos. Podemos usar esses momentos para conversas verdadeiras, abraços inesperados e descobertas que nenhum algoritmo poderia prever.
E sabe de uma coisa? Quando estamos juntos na cozinha preparando aquele prato que vem da cultura dos avós e com um toque moderno, é aí que a educação acontece de verdade — com as mãos, os aromas e as histórias!
Passos práticos para equilibrar tecnologia em casa

Pais podem ajudar muito nesse processo. Veja três ideias simples que transformam o dia a dia:
- Transformar o uso de ferramentas de AI em momento compartilhado com os filhos
- Perguntar o que a criança achou do conteúdo e desafiar a criar algo novo juntos
- Reservar momentos sem telas, como caminhadas ou lanches no parque
Esses instantes equilibram a balança entre digital e real na educação familiar. E o melhor? São pequenas ações que criam memórias duradouras!
No nosso dia a dia, já fazemos assim: manhãs de escola seguidas de parque, depois tecnologia educativa antes do jantar. É como uma dança onde cada passo tem seu momento — e ninguém tropeça!
Como criar filhos críticos nesse mundo digital?

O chamado para não entregar a educação ao AI não é um recado de medo, mas de responsabilidade. Somos nós que damos o tom, mostramos os limites e oferecemos o abraço que nenhuma tecnologia pode substituir. Ao mesmo tempo, não precisamos viver como se toda inovação fosse inimiga.
Podemos, sim, abraçar o futuro com um sorriso largo! Lembrando que a esperança e a fé nos dão bússola para educar crianças resilientes, curiosas e compassivas com ajuda da tecnologia na educação. E quem sabe, ao equilibrar algoritmos com afeto, possamos preparar uma geração que sabe usar ferramentas inteligentes sem perder a alegria simples de aprender e viver.
Que tal praticar isso no jantar de hoje? Perguntem aos filhos uma coisa que a máquina nunca saberá sobre eles! A resposta pode nos surpreender — e conectar nossos corações de uma forma que nenhum algoritmo poderia replicar.
Source: A La Carte (August 25), Challies, 2025-08-25 04:01:00
