Como usar IA com os filhos de forma segura: o que realmente importa

Aquela dúvida que todo pai sente: será que a IA vai ajudar ou atrapalhar nossos filhos?

Aqui em casa, como deve ser em muitas casas por aí, a gente se pergunta o que vai ser da formação deles para um mundo onde a inteligência artificial vai estar tão presente. Tenho medo de deixar meus filhos usarem IA – será que vão ficar preguiçosos, deixar de aprender, confiar mais nas máquinas do que em mim? Mas também vejo que não dá para fugir disso. Então como encontrar o equilíbrio?

O medo que todo pai sente

É natural ter receio, não é? A gente se pergunta se o ChatGPT pode afetar a capacidade de aprendizagem, se vai gerar expectativas irreais sobre relacionamentos… Essas dúvidas tiram o sono de muitos pais.

Mas aqui vai uma reflexão poderosa: a IA preenche espaços vazios. Quando a criança não encontra no adulto o porto seguro da escuta, procura na máquina. E isso sim é preocupante.

A presença que muda tudo

A dica é clara: use junto, pergunte junto, converse com eles sobre as respostas. A presença dos pais muda tudo!

Não é sobre proibir, mas sobre participar. Quando meu filho pergunta algo para a IA, eu pergunto de volta: ‘O que você achou dessa resposta? Faz sentido para você?’ Assim vamos construindo senso crítico juntos.

O jogo do porquê que surpreende

Aqui em casa fazemos o ‘jogo do porquê’ – cada um faz a pergunta mais criativa que conseguir. As respostas das crianças me surpreendem sempre!

E aí usamos a IA não para dar respostas prontas, mas para inspirar novas perguntas. O grande desafio é convencê-los de que a IA é apenas uma ferramenta, não pode fazer todo o trabalho por eles.

Os limites que protegem

Estou usando as configurações de controle parental das plataformas para restringir o que meus filhos podem acessar, mas ainda fico na dúvida se é suficiente. Adolescentes ‘sexting’ com IA? Precisamos falar sobre isso abertamente.

Não é sobre vigiar, mas sobre orientar. E principalmente: sobre estar presente para que eles não precisem buscar na máquina o que deveriam encontrar em nós.

Preparar as crianças para o futuro não é sobre dominar ferramentas tecnológicas. É sobre desenvolver justamente o que a IA não tem: empatia, criatividade, resiliência.

O que realmente importa

No final, percebo que são essas habilidades humanas que vão fazer a diferença num mundo cada vez mais automatizado. E isso a gente ensina estando presente, conversando, abraçando… sendo humano junto com eles.

Fonte: The AI Recruiter’s Playbook: Mastering the High-Value Skills for 2025, The Undercover Recruiter, 2025/09/10

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