Diplomas longos em risco com IA? O futuro dos nossos filhos segundo ex-Google

Diplomas longos em risco com IA? O futuro dos nossos filhos segundo ex-Googlelivro aberto com luz suave representando conhecimento e futuro

Diplomas tradicionais valem com IA? Como preparar nossos filhos?

Quando ouvimos alguém como Jad Tarifi, ex-executivo do Google, dizer que cursos longos como medicina e direito podem se tornar perda de tempo porque a tecnologia avança mais rápido que os diplomas, refletimos sobre o nível de IA na educação atual. Estamos criando nossos filhos para um futuro em que o que parece sólido hoje pode evaporar amanhã. Será que é apenas medo ou uma oportunidade de cultivar habilidades humanas únicas?

Como o alerta de Tarifi impacta a educação dos nossos filhos?

criança olhando quadro negro com símbolos de IA e educação

Jad Tarifi afirmou em entrevistas que até doutorados podem se tornar obsoletos, pois, quando alguém termina o curso, a tecnologia já seguiu adiante. Segundo ele, medicina e direito — que exigem anos de estudo — podem ver a IA ultrapassá-los nesse mesmo período. (fonte)

Essa ideia pode assustar, mas e se virássemos esse medo de cabeça para baixo? Isso também abre uma provocação: será que a busca por diplomas longos é a melhor rota para a geração dos nossos filhos? Ou será que precisamos cultivar algo mais humano e único neles — como criatividade, empatia e resiliência? Para nós, pais, essas perguntas não são apenas teóricas; são guias para aqueles minutinhos que viram grandiosos, desde incentivar um desenho maluco no papel até apoiar uma conversa curiosa sobre como funciona o corpo humano ou por que o céu muda de cor.

Quais habilidades serão essenciais para as crianças no futuro com IA?

menina criando arte colorida representando criatividade no futuro com IA

Segundo Tarifi, o futuro não será garantido por credenciais, mas pela capacidade de formar laços humanos, ter consciência emocional, perspectivas únicas e agir com autonomia. Isso é música para os ouvidos de qualquer pai que acredita que brincar, errar e tentar de novo podem ensinar tanto quanto qualquer livro.

Já reparou como uma criança que aprende desde cedo a lidar com frustrações em um jogo com amigos, ou que inventa suas próprias regras em uma brincadeira, já está desenvolvendo competências que máquina nenhuma replica. Em um mundo cada vez mais moldado pela IA na educação, esse tipo de habilidade que nunca enferruja. É como plantar uma árvore no quintal: demora, mas o que nasce sustenta gerações.

Como equilibrar tecnologias digitais e vivências reais?

criança explorando parque enquanto segura tablet para pesquisa

O que mais chama atenção no discurso de Tarifi é a velocidade. Ele disse que até aplicações específicas, como IA em robótica, podem estar resolvidas antes que um doutorando entregue sua tese. A mensagem não é abandonar os estudos, mas sim repensar como nos preparamos para preparar crianças em um mundo com IA.

Para nossos filhos, isso significa equilibrar o uso de ferramentas inteligentes com experiências reais. Uma tarde de verão clara e fresca pode ser o cenário perfeito para explorar o parque, observar formigas carregando folhas, e depois em casa pesquisar com ajuda de uma ferramenta digital como elas se organizam. A tecnologia entra como guia, não como substituto da vivência.

3 dicas práticas para pais prepararem filhos para a era da IA

pais e filhos construindo juntos com blocos coloridos

Não precisamos esperar o futuro chegar para agir. Podemos começar com práticas simples:

  • Transformar curiosidades em explorações conjuntas
  • Equilibrar telas com construções manuais — igual aquela torre de blocos que desabou 3x antes de ficar de pé, lembra?
  • Valorizar o processo acima do resultado

Esses gestos não parecem grandiosos, mas acumulam força. É como dar corda em um brinquedo: cada giro parece pequeno, mas de repente ele dispara com energia.

Humanidade ou diplomas: o que realmente importará para nossos filhos?

Se você pudesse guardar só uma memória da infância do seu filho hoje, qual seria?

criança sorrindo enquanto segura diploma de papel artesanal

O recado de Jad Tarifi pode soar radical, mas guarda uma centelha de esperança: talvez o futuro não dependa de quanto tempo alguém passou em uma sala de aula, mas de quão viva está sua curiosidade e sua capacidade de se conectar com outros. Diplomas podem perder valor no cenário acelerado pela IA, mas a essência de ser humano — escutar, criar, cuidar — não se torna obsoleta.

Para nós, pais, a lição é clara: preparar nossos filhos não é garantir que eles tenham o título mais prestigiado, mas sim ajudá-los a florescer como pessoas completas. E talvez, quando olharmos para trás, vejamos que aquele brilho nos olhos quando descobrem algo novo — isso sim é ouro — foi conquistado nos momentos simples — aquela tarde ensolarada de brincadeira, uma conversa antes de dormir, ou a coragem de fazer perguntas que ninguém mais se atreveu a fazer.

Source: Ex-Google exec says degrees in law and medicine are a waste of time because they take so long to complete that AI will catch up by graduation, Yahoo, 2025-08-18 16:16:25

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