
Será que a IA vai roubar empregos ou abrir portas para algo maior? Na Malásia, pesquisas mostram que 63% temem perder empregos para IA nos próximos anos, mas especialistas falam em transformação, não substituição. Esse contraste faz pensar no futuro dos nossos filhos: escola, brincadeiras e como navegarão um mundo em mudança rápida com IA.
Medo ou esperança: como a IA transforma o trabalho?

Pesquisas recentes mostram um retrato curioso: segundo o Ipsos AI Monitor 2025, 63% dos trabalhadores malaios têm medo de que a IA substitua seus empregos em três a cinco anos (fonte). Meu coração acelerou lendo isso! Ao mesmo tempo, mais da metade confia que seus empregadores vão oferecer treinamentos para se adaptar. Parece quase uma corda bamba entre receio e confiança.
Mas espere—há outra luz nisso! Como pais, não é diferente. Às vezes olhamos para nossos filhos brincando, cheios de imaginação, e pensamos: será que vão ter espaço para essa criatividade em um mundo guiado por máquinas? E é aí que vem a boa notícia: a transformação não é só ameaça, é também convite. Um estudo do Fórum Econômico Mundial destaca que, embora 620 mil empregos possam desaparecer, dezenas de novas funções já estão surgindo, 70% delas ligadas a IA e tecnologia (fonte). O futuro está pedindo mentes curiosas, flexíveis e abertas ao aprendizado contínuo nas crianças.
IA na educação: lições que começam em casa?

Se no trabalho os adultos precisam aprender novas ferramentas, em casa podemos plantar essa mesma semente de adaptação para o futuro das crianças. Isso me lembra como, na nossa casa… Não é sobre encher a agenda das crianças com cursos, mas sobre estimular a curiosidade natural. Sabe aquela tarde em que a criança desmonta um brinquedo só para ver como funciona? Isso já é treinamento de pensamento crítico!
Podemos transformar momentos simples em aventuras de aprendizado com IA: cozinhar juntos vira uma exploração eletrizante! montar blocos é exercício de lógica e paciência; e até um joguinho digital, com limites claros, pode ser porta de entrada para discutir como a tecnologia “pensa”. Você já viu? É puro raciocínio! Isso é IA em educação no seu estado mais puro: não substituir a experiência humana, mas ampliá-la com novas possibilidades.
Como equilibrar tecnologia e mundo real?

Um dos maiores dilemas que enfrentamos é como equilibrar o uso de tecnologia no futuro das crianças. Isso é como nosso jantar de sexta: kimchi + poutine! Deixar a criança explorar ferramentas digitais pode ser um ótimo treino para o mundo com IA, mas nada substitui a sensação de correr ao ar livre, sentir o vento no rosto ou brincar com amigos de formas que misturam esconde-esconde canadense e jegi chagi coreano. Essa mistura é o que forma seres humanos completos.
Pesquisas mostram que 97% dos trabalhadores malaios acreditam que desenvolver habilidades em IA terá impacto positivo em suas carreiras, aumentando produtividade e satisfação (fonte). Se os adultos já percebem o valor desse equilíbrio digital, por que não começar com as crianças? Uma caminhada curta depois da escola pode ser tão essencial quanto uma atividade digital. O segredo é variar, deixando espaço para corpo, mente e coração se desenvolverem juntos.
Resiliência: o maior superpoder para o futuro?

Imagine só: o que a Malásia vive hoje com IA e trabalho revela algo maior—a verdade universal é que empregos mudam, ferramentas mudam, mas a resiliência continua sendo o maior superpoder para o futuro das crianças. Ensinar nossos filhos a lidar com frustrações, a tentar de novo quando algo não dá certo, é uma preparação muito mais valiosa do que decorar qualquer conteúdo.
Quando uma criança monta uma torre de blocos que desaba, e mesmo assim sorri e recomeça, está aprendendo a essência do que o mercado de trabalho do futuro vai exigir. E nós, como pais, podemos ser os maiores incentivadores desse espírito! Não é sobre evitar quedas, mas sobre mostrar que sempre dá para levantar na era da IA.
Práticas simples para preparar as crianças?

Como aplicar tudo isso no dia a dia com IA? Aqui vão algumas ideias simples:
- Incentive perguntas! Quanto mais “por quês”, melhor.
- Use a tecnologia como aliada, não como babá. Mostre como ferramentas digitais podem ajudar a criar, não só consumir.
- Crie rituais de desconexão: jogos de tabuleiro, histórias antes de dormir, até inventar uma canção boba juntos ajuda a equilibrar.
- Valorize o erro. Quando algo não sai como esperado, celebre o esforço e a tentativa.
Essas práticas não garantem um emprego no futuro, mas constroem algo maior: seres humanos confiantes, curiosos e prontos para qualquer desafio com IA. Afinal, se até economias inteiras como a da Malásia estão se reinventando, por que não começar essa reinvenção em nossas próprias casas?
Reflexão final: como encarar o futuro com esperança?
O que a Malásia está vivendo hoje com IA é um aviso para todos nós: mudanças virão, e virão rápido. Mas também é um lembrete poderoso de que somos capazes de nos adaptar, aprender e florescer com tecnologia. O mesmo vale para nossos filhos. Não precisamos ter todas as respostas agora; precisamos apenas cultivar neles a coragem de fazer perguntas e a alegria de aprender continuamente.
E então, quando o futuro chegar — com IA, novas profissões e tudo mais — eles não só estarão prontos, como também animados para abraçar o desconhecido. No fim das contas, não é isso que queremos? Que encarem o amanhã não com medo, mas com brilho nos olhos e esperança no coração.
Source: AI and job transformation in Malaysia: What’s next?, The Star, 2025-08-24 23:00:00
