
Imagine uma tecnologia que promete ouvir nossas angústias, aconselhar e até oferecer conforto — mas, de repente, a lei diz: ‘Aqui, não pode’. Foi isso que aconteceu em Nevada, onde a lei AB406 proibiu que sistemas de inteligência artificial atuem diretamente como terapeutas. Isso é um MARCO! Imagine dizer pro seu filho: algumas coisas só o coração humano pode oferecer. Um gesto forte, cheio de implicações não só para profissionais, mas também para nós, que criamos filhos em um mundo onde assistentes digitais já conversam, ensinam e encantam.
O que a lei AB406 realmente proíbe na saúde mental?

A AB406, assinada em junho de 2025, estabelece que apenas seres humanos — psicólogos, psiquiatras, conselheiros — podem prestar serviços de saúde mental. Qualquer IA que tente se passar por terapeuta está fora do jogo. Como explico pra minha filha quando ela pergunta: a Forbes mostrou que essa decisão funciona como um sinal para todo o país: regular a relação entre pessoas e vozes artificiais já não é futuro distante, é presente vibrante.
Além disso, a lei prevê penalidades para empresas que comercializem IA como solução terapêutica, exigindo transparência e limites claros. Em resumo: o cuidado emocional continua sendo, por excelência, humano.
Por que essa lei impacta pais e filhos?

Talvez você se pergunte: se vivo longe de Nevada, por que deveria me importar? Porque esse é um reflexo de algo maior: até que ponto confiamos em assistentes digitais para lidar com algo tão delicado quanto emoções humanas? Como pais, vemos nossos filhos crescerem rodeados de telas inteligentes. Elas ajudam em deveres, sugerem músicas, até contam histórias de ninar. Mas quando o assunto é coração partido, medos ou ansiedade, precisamos lembrar: nada substitui um abraço, um olhar, uma conversa cheia de calor humano.
Sabe qual a parte mais fascinante? Essa lei nos provoca a pensar em nossos lares: será que estamos equilibrando bem o uso da tecnologia com momentos de escuta verdadeira? Afinal, não queremos que nossos filhos aprendam a buscar consolo apenas em vozes artificiais.
Como usar IA sem substituir o humano em saúde mental?

Não se trata de demonizar a IA. Ela pode ser um recurso incrível. Pesquisas mostram que mais de 20 projetos de lei em 2025 já tentam regular seu uso no campo da saúde (fonte). Isso indica o quanto ela já está presente. Para crianças, pode ser uma forma divertida de aprender, como um mapa interativo em uma viagem. Mas assim como mapas não são a própria jornada, a IA não é o destino final. É apenas guia, não companheira de alma.
Em casa, podemos mostrar isso de forma simples: deixar que a criança use aplicativos para explorar curiosidades, mas sempre finalizar com uma conversa à mesa, onde perguntas ganham espaço e respostas vêm de quem ama de verdade.
Uma cena do dia a dia

Outro dia, depois da escola, pensei em como seria fácil deixar uma tela entreter por horas. Mas escolhi algo diferente: montamos juntos um quebra-cabeça no quintal, com o sol ainda brilhando. Parecia até aqueles dias de festa em família onde todo mundo colabora — sem pressa, só risadas. Entre peças encaixadas e gargalhadas, percebi: esse é o tipo de terapia que nenhuma voz artificial entrega. A conexão, o olho no olho, o riso inesperado. A tecnologia pode ajudar a organizar a rotina, mas não deve roubar esses instantes que curam de verdade.
Que lições levar para o futuro da saúde mental?

A lei de Nevada é um lembrete poderoso: precisamos de limites claros. Não é sobre rejeitar a inovação, mas sobre definir papéis. Para nossos filhos, a lição é ainda mais preciosa: ensinar que assistentes digitais servem, mas não substituem laços. Que o calor humano é insubstituível. E que, mesmo em um céu limpo de verão, com tantas promessas de futuro brilhando, o que realmente fortalece é saber que sempre haverá alguém de carne e osso disposto a ouvir.
Então, talvez a pergunta que devamos guardar seja: em um mundo de vozes digitais, como garantimos que a voz que mais ecoa nos corações das nossas crianças seja a nossa? Quando seu filho chorar, qual som ele procurará primeiro: o bipe do tablet ou seu colo quentinho?
