
Em um momento quieto, depois de guardarmos os últimos brinquedos e as canções de ninar se calarem, seguramos as mãos, olhando as estrelas através da janela. Lembramos daquele instante em que as crianças seguraram o dispositivo com curiosidade, sem medo, e perguntaram: Como isso funciona? É a pergunta que inicia a jornada de toda família rumo ao futuro. A tecnologia avança mais rápido do que conseguimos acompanhar, mas o caminho é claro: não como observadores passivos, mas como coexploradores, tecendo conexão em cada clique e código. Vemos como navegam por esse terreno novo, não com medo, mas com admiração, porque sabemos que o verdadeiro poder da tecnologia não está nos fios, mas nas mãos e corações que a usam.
A dança digital que vivemos juntos

Esses momentos pequenos, quando as crianças entendem coisas antes de nós — como ajustam o assistente de voz como se fosse o melhor amigo, ou perguntam por que o filtro de spam bloqueia certas mensagens. Elas já pensam como essas ferramentas se encaixam no mundo, não só em como funcionam.
E é isso o equilíbrio, certo? Ensinar não só a usar, mas a questionar com gentileza, ver a ética no código e as histórias humanas por trás de cada algoritmo. Como pais, percebemos que a verdadeira habilidade não é saber cada botão — é saber ouvir quando apontam para a tela e perguntam: ‘Isso está certo? Devo confiar nisso?’.
Para cada ‘como funciona’, há um ‘como isso nos molda’ — e nesse espaço, crescemos juntos.
Sem medo, lembramos que o código mais importante não é escrito em binário, mas na linguagem do cuidado que compartilhamos. Em cada conversa, ‘quem, quando e por quê’ importam — cultivando compaixão antes de codificar.
Os olhos deles quando aprendem algo novo

Quando começamos a mostrar como a IA pode ajudar a esboçar ideias, não era sobre perfeição. Era sobre o brilho nos olhos quando viam suas próprias ideias refletidas e reimaginadas. Ríamos enquanto ajustávamos tudo, transformando ‘erros’ em novos caminhos.
É essa a beleza — a tecnologia virando um bloco de rascunho para a imaginação, não substituto da chama humana. Lembra quando usaram para desenhar um robô para o jardim? Não era o produto final, mas as conversas que tivemos — ‘E se ele pudesse cantar com os pássaros?’ — esses sonhos compartilhados são a moeda verdadeira do futuro.
Nesses momentos, vemos a força tranquila que transforma ferramentas tecnológicas em caminhos de empatia, criando um mundo onde a tecnologia serve à vida.


