
Nathaneo Johnson, com apenas 21 anos, cofundou a Series—uma plataforma de networking social com IA—enquanto cursava Yale em tempo integral. Em poucas semanas, ele e o colega Sean Hargrow levantaram US$ 3,1 milhões em financiamento pré-seed. Como ele conciliou tudo? Com disciplina, organização e muita paixão. E isso me fez pensar: será que estamos ensinando nossas crianças não só a estudar, mas também a sonhar, criar, empreender e perseverar?
Como disciplina e paixão levam ao sucesso?

Nathaneo conta que passava até 18 horas por dia no escritório, dividindo tempo entre a universidade e a startup. Ele vê a faculdade como ‘fácil’—você vai às aulas, passa de ano—e joga toda a energia no projeto com um foco incrível.
Isso me lembra daquelas tardes em que nossa garotinha, com seus 7 aninhos, fica tão imersa desenhando ou construindo algo que esquece o mundo. É aquela paixão genuína, aquele brilho nos olhos que não tem preço. Será que, como pais, estamos incentivando esse tipo de dedicação—não por obrigação, mas por amor ao que se faz?
Como ensinar a delegar e confiar?

Nathaneo enfatiza a importância de delegar—ele não tentou fazer tudo sozinho. Isso é algo que tentamos em casa também: desde cedo, incentivamos ela a dividir tarefas, pedir ajuda quando precisa e trabalhar em equipe. Afinal, ninguém constrói nada grandioso sozinho.
Que tal transformar isso em um jogo? ‘Vamos montar esse quebra-cabeça juntos?’ ou ‘Que tal você me ajudar a preparar o lanche?’. Pequenos momentos que ensinam colaboração, confiança e que cada um tem seu papel—assim como Nathaneo fez ao construir a Series com seu cofundador.
Qual o papel do ambiente no desenvolvimento infantil?

Falando em colaboração, isso me leva a pensar sobre o ambiente. Yale não foi só onde Nathaneo estudou—foi onde encontrou ecossistema, networking e acesso a investidores. Isso me faz refletir: que tipo de ambiente estamos criando para nossos filhos? Não falo de elite ou universidades caras, mas de espaços que encorajam curiosidade, criatividade e resiliência.
Pode ser a escola, o parque, a sala de casa… O importante é que eles sintam que podem tentar, errar e aprender. Um estudo reforça que fatores externos—cultura, sociedade, programas educacionais—influenciam intenções empreendedoras (Fonte: SpringerOpen). Será que, no dia a dia, estamos abrindo essas portas com pequenos gestos?
Como preparar crianças para um mundo com IA?

A Series é movida a IA—tecnologia que está moldando o amanhã. Mas Nathaneo não começou com complexidade; na infância, ele já criava bastões para pessoas com deficiência visual. Ou seja, usou criatividade e empatia antes de qualquer ferramenta.
Com nossas crianças, é similar: equilibrar telas com experiências reais, incentivar que usem a tecnologia para criar, não só consumir. Que tal propor: ‘E se a gente criasse nossa própria história usando aquela ferramenta divertida no tablet?’ ou ‘Vamos inventar uma nova receita juntos?’. Pequenos estímulos que unem inovação e afeto—essenciais no empreendedorismo juvenil.
Como incentivar perseverança e sonhos nas crianças?
Nathaneo e Sean levantaram US$ 3 milhões em apenas 14 dias—um feito e tanto! Mas por trás disso, há anos de tentativas, erros e aprendizado. Como pais, nosso papel é nutrir essa perseverança: celebrar esforços, não só resultados; ensinar que falhar é parte de crescer.
Lembro quando minha filha tentou amarrar os sapatos pela primeira vez—foram várias tentativas, algumas frustrações, mas a comemoração quando conseguiu! São esses momentos que constroem resiliência. Que nossos filhos vejam que, com paixão e disciplina, podem construir seu próprio ‘Series’—seja na tecnologia, nas artes ou onde quer que seus sonhos os levem. O apoio familiar é a base.
Que pequenas ações impactam o futuro dos filhos?
No fim, a história de Nathaneo não é só sobre sucesso—é sobre como educação, tempo e apoio se entrelaçam para criar oportunidades. E nós, pais, temos um papel crucial: cultivar ambientes onde nossas crianças possam explorar, sonhar e perseverar.
Que tal, nesta semana, reservar um tempo para perguntar: ‘O que você gostaria de criar?’ ou ‘Como podemos tornar isso realidade?’. Não precisa ser grande—às vezes, as melhores ideias nascem numa tarde de domingo, entre risadas e tentativas. O futuro é feito de pequenos passos, e cada um deles conta. Nossos filhos são a próxima geração de sonhadores—como ajudá-los a voar?
Fonte: I raised $3 million for my AI startup as a full-time Yale student. Here’s how I manage my time so I can do both., Business Insider, 2025/09/06 09:33:01
