
O que significa para nós, pais, quando mais de 70% das startups decidem investir pesado em treinar seus funcionários em AI, Blockchain e gestão de produtos? Segundo o relatório da Imarticus Learning, não é bobagem, hein? — é uma verdadeira corrida para preparar profissionais para papéis em transformação acelerada. E se as empresas estão se reinventando nesse ritmo, como podemos ajudar nossos filhos a crescerem prontos para um mundo que já mudou?
O que o relatório revela sobre as startups e AI?

Segundo a Imarticus Learning, startups estão priorizando programas curtos e práticos para treinar em AI, Blockchain e gestão de produtos. O famoso modelo “hire-train-deploy” cresceu 15% em apenas um ano (fonte). Além disso, houve um aumento de 35% em treinamentos para executivos seniores, especialmente em setores como serviços financeiros e consultoria, mostrando que nem mesmo os líderes podem ficar parados. E mais: áreas como saúde e farmacêutica viram crescimento de 22% na procura por aprendizado em ciência de dados e aplicações de AI. É de arrepiar ver todo o mundo corporativo ajustando as velas para surfar ondas do desconhecido com olhos brilhantes.
Como isso afeta o futuro das crianças?

Se empresas estão correndo para aprender, isso nos dá uma pista clara: o mercado de trabalho do futuro valorizará curiosidade, adaptação e capacidade de aprender rápido. Mais do que decorar fórmulas, nossos filhos precisarão saber como pensar criticamente, como usar ferramentas digitais de forma criativa e como colaborar em ambientes em constante mudança. Essa ideia de aprendizado contínuo não é só corporativa — é uma jornada sem fim. Como pais, podemos cultivar isso em casa, celebrando perguntas, incentivando experimentos e mostrando que errar faz parte da caminhada. Afinal, a escola da vida nunca fecha as portas.
Ferramentas inteligentes na educação: qual o papel na infância?

Se empresas já enxergam AI como essencial, por que não pensar nessa tecnologia como um aliado também para as crianças? Ferramentas inteligentes podem ser um grande apoio para despertar curiosidade, sugerir atividades personalizadas e até transformar um simples exercício em uma aventura interativa. Mas aqui está o ponto: não se trata de substituir lápis, papel ou brincadeiras ao ar livre, mas de ampliar horizontes. Imagine uma tarde em que a criança monta uma torre de blocos e depois pede para um aplicativo sugerir novas formas de equilibrá-la — é tecnologia e criatividade de mãos dadas.
Como equilibrar telas e brincadeiras ao ar livre?

Claro, sempre paira a preocupação com excesso de telas. E com razão! Mas equilíbrio não precisa ser sinônimo de rigidez. Pode ser tão simples quanto um jogo de perguntas durante um passeio: “Quantas coisas vermelhas você consegue encontrar em cinco minutos?” — uma pequena brincadeira que transforma uma caminhada em expedição científica improvisada. Quando voltamos para casa, aí sim podemos usar uma ferramenta digital para expandir a curiosidade já despertada. A chave está em alternar: um pouco de céu azul, um pouco de brilho de tela, sempre guiados pela atenção dos pais.
Resiliência: o que aprendemos com as startups?

Se mais de 70% das startups estão correndo para se reinventar, há uma lição escondida para nós: resiliência. Empresas que não se adaptam desaparecem. Pessoas que não aprendem ficam para trás. Mas resiliência não se constrói apenas com cursos — nasce no cotidiano. Quando uma criança monta um quebra-cabeça difícil e insiste até o fim, ela está treinando a mesma força que, no futuro, ajudará a enfrentar mudanças tecnológicas. Nosso papel é estar ao lado, não para resolver por eles, mas para lembrar que persistência vale mais do que perfeição.
Como cultivar a alegria de aprender em família?

Se o mundo adulto está investindo pesado em aprendizagem ágil, cabe a nós preparar nossos filhos para algo ainda maior: a alegria de aprender sem medo. Não sabemos quais serão as profissões de 2040, mas sabemos que curiosidade, ética e colaboração sempre terão valor. Então, por que não começar hoje, cultivando pequenas doses de descoberta em casa? Talvez seja uma simples experiência na cozinha, misturando sabores improváveis, ou um experimento de ciência improvisado com copos d’água. O futuro pode ser incerto, mas a base que damos agora — confiança, resiliência e amor pelo aprendizado — é o que vai permitir que eles surfem ondas do desconhecido com olhos brilhantes.
E se a maior tecnologia que oferecemos for simplesmente nosso tempo juntos?
Source: Seven in 10 startups want to upskill employees in AI, Blockchain, Product Management: Imarticus Learning report, Economic Times, 2025-08-20 11:06:38
